quarta-feira, 22 de setembro de 2010

“Eu, etiqueta”

Estava lendo um texto de Carlos Drummond de Andrade, que recebe este titulo e então resolvi usa-lo, “Eu, etiqueta”, engraçado, li o texto e no mesmo dia na faculdade (USC) tive aulas respctivas ao assunto abordado no texto, dai o meu espanto, peguei-me a pensar nesse tão estranho mundo que chamamos de Moda e vivemos como Sonho...
Até onde vai o conhecimento das pessoas com relação a este assunto que por diversas vezes as fazem perder a cabeça?
São ainda capazes de compor um estilo, não falo no sentido de ser um garotinho (a) top, estilosinho e tal...? Me refiro, a não se massificar, a não usar o tamanho das etiquetas e o nome que elas carregam para serem aceitos num meio social...
E como design de Moda hoje falarei sobre este assunto, que vem por diversas vezes nos proporcionando esse show de horrores que vemos por ai... Falta de Bom Senso!

É mister que todos saibam a importância da moda para a economia, para a socialização e apaguem da memoria esta idéia poluída de que não passa de um acessório, uma futilidade, quando bem seguida ela serve como aliado, mas não é isso que tenho visto por ai. Jovens discrepantes com excessos de informação, com a nítida intenção de parecer estiloso para quem vê, até mesmo uma faixetaria mais velha, onde as pessoas se vestem ou seguem determinadas grifes justamente para mostrar-se para amigos e conhecidos, e eu particularmente acho isso o tipo de atitude deplorável. Elas abrem mão do bom gosto para parecem ridiculas, e se expor ao ridiculo em meio a opinião alheia, e se esquecem literalmente do que realmente gostam e do bom senso que é fundamental neste caso, a moda pode reforçar a identidade quando o indivíduo tem estilo próprio. Mas também nega, quando a pessoa é  uma vítima do mundo do glamour, que não tem estilo formado, então, tudo o que as passarelas e novelas mostram elas usam e acabam por se tornar copia barata do que esta sendo ou participante do hit comum da temporada, por favorrrrrrrrrrrr, ou santa ignorancia que me incomoda!
 A quem diga ainda que oque eu escudo é coisa de gente futil, mas eu mando ai um questionamento, não é a forma como você vive oque eu estudo que torna isto fútil?
Sou a favor de ser crítico na hora de se vestir, de escolher suas musicas, de ser criterioso em suas escolhas e combinações, em suas opiniões, e quero deixar o meu posicionamento bem claro, pois, para alguns que lêem, parecerá um post um tanto contraditorio para uma estudante de design de moda... Pois, antes de mais nada, sou um alguém que tem um proposito e vejo de fora oque vivo de perto, para justamente entender qual seguimento quero seguir dentro deste meio, que é poder auxiliar as pessoas em meio a essa confusão pela busca de um provável estilo que se confunde com bem estar. E para ser sincera não sei se este post foi informativo, acredito eu que tenho sido muiiito mais critica antes, mas é isso ai, a cara da dona Keite, XD
Sempre ao final de todos os post darei uma dica de moda, colocando em prática oque venho aprendendo no curso, e antes de mais nada, algumas palavrinhas de Carlos Drummond de Andrade...:

"Sou gravado de forma universal, seio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não Eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é Coisa.

Eu sou a coisa, coisamente. "


Dica de hoje para as românticas

Se jogem nas rendas, nos tons pastéis e nos acessórios que tornarão um look marcante, mas nunca se esqueçam o pouco é mais sempre!

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